Dona
Maria era a copeira numa agência onde eu trabalhava como redator.
Eu mexia a beça com ela, fazia piadas, implicava e ela sempre sorridente,
trazendo minha canequinha repleta de café saboroso.
Um dia a agência comprou uma máquina de café. Daquelas que faz cappuccino,
chocolate, café com leite e até café.
- Abre o olho Maria, vão te mandar embora! Ou então vai ter que andar
carregando essa máquina.
Brinquei.
No dia seguinte soube que ela tinha sido realmente mandada embora.
Diante desta história você esta frente a frente com o que é ser sagitariano. Ou
ser eu mesmo, sei lá. Não consegui nem me despedir de Dona Maria.
Queria lembrar uma história mais edificante, bonita ou sensível sobre moças do
café para ilustrar este sorriso.
Afinal, Severina muitas vezes salva as tardes.
E olha que decidi, por conta do sono da noite, cortar a cafeína depois
de meio-dia.
- Dona Severina, vou ficar sem dormir...
- Acabei de fazer. Toma unzinho só...
Impossível resistir. A combinação do aroma, do sabor e do sorriso cativante de
Severina torna o fim de cada dia multicolorido.
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