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    Sorriso 148



    Nunca me liguei em moda.
    Acho que por um simples motivo: a moda não gosta de quem usa "g".
    Não, não é trauma ou complexo de rejeição é um fato simples que você pode ver nas passarelas, nas fotos, editorias etc.
    E eu fui um adolescente "GG" que depois virou um adulto "G" e feliz. 
    Ir na Company, na Pier, na Cristal Grafitti nos anos 80 era impossível. Virei básico por força das circunstâncias e isso no fundo me fez bem. 
    Hoje olho a cara de uma calça ou de uma camisa e se bater, incluso o preço, vou nessa. E ponto.
    E fico pensando como as pessoas conseguem passar por cinturas altas (agora cheias de botões até embaixo do sovaco) ou aquelas bermudinhas com 
    o forro aparecendo. Parece um aviso ao ladrão "Olha, to dura!".
    Na boa. Tá na moda mas é feio.
    Passando ali em Copa me deparei com a calça cargo, linda, com detalhes xadrez. 
    Entrei e fiz a pergunta fatal:
    - Tem 50? 
    - Deixa eu ver...
    Logo ele vem com umas 10 calças, modelos e estampas diferentes, enormes. 
    - Mas vocês tem 50?
    - Temos até 62. - Disse o Guilherme satisfeito. 
    Pois é, sem notar entrei numa loja de "Gordinhos". 
    Um amigo meu, também fortinho, certa vez me disse: 
    - Se você romper esta barreira não tem volta.
    Mas lá estava eu. E ali, era um dos menores números. Um paraíso... A terra prometida... Altamira...
    Não, precisava fugir dali voando.
    Escolhi, experimentei, recusei todas as ofertas e paguei. Antes peguei de brinde o sorriso do Guilherme. 
    Mesmo assim era bom guardar distância e me jurei não voltar mais lá.
    E repeti este juramento apenas mais duas vezes por motivos justos: outra calça e uma outra bermuda muito maneira.

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