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    Sorriso 142




    Sempre fui fã do Homem Morcego, mais do que qualquer outro super-herói.
    Não tinha pra homem de aço, homem aranha, homem do raio que o parta.
    "Aos 15 anos eu nasci em Gothan City/ E era um céu alaranjado em Gothan City"

    No começo dos anos 70, lembro que eu e meu irmão não perdíamos nenhum episódio. 
    Como será que o Batman iria escapar daquela armadilha no final? Putz, só amanhã. Tudo bem que em nossas brincadeiras sobrava pro mais novo, no caso eu, ser o Robin. Fazer o que? Um dia eu chegaria lá. 
    "Caçavam bruxas nos telhados de Gothan City/No da Independência Nacional."

    Apesar do jeito exagerado, do ar POP, dos colans em exagero, da bat dança, levei anos para descobrir que aquilo tudo tratava o tema com uma certa irreverência. 
    Me distanciei um pouco e nosso reencontro veio através de Frank Miller com O Cavaleiro das Trevas e depois, agora em parceria com o Mazzucchelli, em seu Ano Um.
    "Eu fiz um quarto bem vermelho em Gothan City/Sobre os muros altos da tradição de Gothan City"

    Logo depois veio o Batman de Tim Burton, que vi e revi diversas vezes. 
    Apesar da naniquice de Michael Keaton, tínhamos ali um Jack Nicholson feito para o papel e uma Gothan gótica da melhor qualidade. 
    A coisa ia bem até Joel Schumacher colocar tudo a perder em duas sequencias pavorosas.
    "No cinto de utilidades as verdades Deus ajuda/A quem cedo madruga em Gothan City..."

    Mas o como bom super herói ele ressurgiria em três filmes bem bacanas do Christopher Nolan... Já vi e revi diversas vezes e o coringa de Heath Ledger se tornou um ícone cinematográfico, como De Niro em Taxi Driver ou Audrey Hepburn em Breakfast at Tiffany's. Quem nunca pensou em vestir uma capa, uma máscara e sair fazendo justiça por aí?
    "Tem um sambinha, tem futebol e tem carnaval/Todos estão dormindo em Gotham City...."

    Por isso, quando vi o prórpio sentado ali, tomando um café, batendo papo com amigos fiquei receoso em pegar seu sorriso. 
    Jards Macalé, o único. E o único cara que eu tive perto que já passou por Gothan City e até escreveu sobre ela. Uma canção que ouvi muito nos anos 80 com o Camisa de Vênus quando me achava punk. 
    Consegui superar a vilã da timidez e pedi um sorriso.
    - Um, não... Te dou vários! 
    Pena que não cabem todos desta grande simpatia. E mesmo antes que eu pudesse olhar para trás ele já havia sumido na noite de Gothan.
    Esse é o charme do Batman de verdade. 
    "Chegou a hora da verdade em Gothan City/E a saída é a porta principal...
    Cuidado! Há um morcego na porta pricipal!"



    n.r.: Música incidental entrecortando o texto: Gothan City, composta por Jards Macalé e Capinan.



    http://www.youtube.com/watch?v=bm5IMwoK7a8
     - com Rafael Leal eoutras 3 pessoas.

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