Sorriso 107
Avistei o moleque no portão
que lembrou meu avô, meu pai, meu irmão
Canelas russas, camisa curta, olhar curioso
um sorriso franco, leve, poderoso
Filmando cada passo que a gente dá
o que a gente quer, tenta adivinhar
jeito de quem joga bola, roda pião
pipa avoada ele ganha na mão
sabe o nome de cada uma daquelas árvores
Se lambuza até o caroço na manga roubada
da amêndoa espalhada faz munição
em segundos vira o terror da passarada
O nome daquele moleque do portão
a gente tentou, mas não vai saber não
afinal, rápido, ele sumiu feito aparição
ou teria sido um sorriso da imaginação?
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