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    Sorriso 191




    Adoro carne. Acho que já falei isso em outro sorriso.
    E estava ali na minha segunda investida ao buffet após uma manhã puxada de gravação.
    O almoço estava começando agora às 16h em ponto.
    Sei que já deve ter imaginado minha fome, mas não tem a noção do que é mover mais de 110kg de um lado para o outro. É preciso força e dedicação nesse momento.
    E aquela carne assada estava linda, perfeita, parecida com aquela feita por mãe.
    Dava pra ver pela tonalidade do molho ferrugem sobre os nacos generosos ali cortados que a coisa era profissional. E tinha a calabresa ali no meio, recheando e dando vida, sem trocadilhos aquele pedaço de lagarto.
    Fiapos se soltavam engrossando o molho e só a promessa clara de que iria se juntar ao arroz e feijão honestos que estavam em meu prato, já fazia com que eu me afogasse em minha própria boca.
    Amor demais naquela bandeja ali no meio de tanta coisa.
    Deixo claro que não curto comida “a quilo”. Acho aviltante.
    Um crime criado em algum momento na praticidade dos restaurantes que faz com que você coma arroz esturricado ou tortas recicladas.
    Fora encarar no prato alheio combinações esdruxulas onde muitas vezes um nhoque, convive com uma salada de grão de bico, bolinhas de queijo e aquele sushi.
    - Tatu?
    Agnaldo me observava e a pergunta era para me encorajar.
    - Onde?
    Sim, sou do tipo que comeria Tatu. Mas não era. Ele apontou o Lagarto mostrando uma pequena diferença de línguas nesse nosso país continental.
    Ele queria que eu experimentasse. Mal sabia ele que eu ia pro segundo tempo.
    - Esse vazio também está ótimo!
    Agnaldo complicava minha vida com conjecturas que pareciam enigmas para a vida.
    Mas Bife de Vazio é como conhecemos a Fraldinha aqui no Rio.
    Depois ele me explicou mais coisas em seu Gauchês e se divertia com as diferenças.
    Encarei o Tatu com vontade, para felicidade do Agnaldo, e o único vazio que ficou foi o no meu prato após.
    Depois de sobremesa me servi do sorriso do Agnaldo.
    A vida é farta e deliciosa, não é não?

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