- Completa?
- Não, coloca quarenta... E dá uma olhadinha na água e no óleo?
E foi ele, simpático, pra lá e pra cá, abriu o capô, fez sinal de positivo e enquanto a bomba trabalhava encostou-se à minha janela. Olhou para o meu casaco e disse com intimidade:
- E o nosso mengão hein?
O sotaque do cara, o local, a distância do Rio de Janeiro poderiam tornar este diálogo nonsense, mas já havia passado por isso antes. Em vários lugares.
Uma vez em São Paulo, descendo do ônibus do aeroporto para embarque em Guarulhos um sujeito enorme, com cara de poucos amigos me ajudava a descer a minha mala enquanto encarava este mesmo blusão. Do nada ele perguntou.
- “Mêo.. .Tu é Flamengo mesmo ou tá “tirandu”?
Como assim? Em Sampa? Após a minha afirmativa a sua fisionomia mudou. E com aquele sotacão carregado, cheio de paulistês, me contou da paixão, sugeriu escalação e relembrou momentos marcantes do mais querido. Uma memória talvez melhor que a minha.
Lembro quando era garoto e li um conto do Paulo Mendes Campos (mestre!) que se chama Salvo Pelo Flamengo e se passava na Suécia onde ele escapava de uma surra graças ao Mengão.
Seguimos trocando idéias naquele posto longe de casa até que a bomba parou.
- Vou jogar uma aguinha no vidro pode fechar?
Subi os vidros e ele foi sorridente fazer sua gentileza. Coisa de rubro-negro.
Na boa? Quando se diz que ele é o maior do mundo é o maior em sorrisos também.
- Não, coloca quarenta... E dá uma olhadinha na água e no óleo?
E foi ele, simpático, pra lá e pra cá, abriu o capô, fez sinal de positivo e enquanto a bomba trabalhava encostou-se à minha janela. Olhou para o meu casaco e disse com intimidade:
- E o nosso mengão hein?
O sotaque do cara, o local, a distância do Rio de Janeiro poderiam tornar este diálogo nonsense, mas já havia passado por isso antes. Em vários lugares.
Uma vez em São Paulo, descendo do ônibus do aeroporto para embarque em Guarulhos um sujeito enorme, com cara de poucos amigos me ajudava a descer a minha mala enquanto encarava este mesmo blusão. Do nada ele perguntou.
- “Mêo.. .Tu é Flamengo mesmo ou tá “tirandu”?
Como assim? Em Sampa? Após a minha afirmativa a sua fisionomia mudou. E com aquele sotacão carregado, cheio de paulistês, me contou da paixão, sugeriu escalação e relembrou momentos marcantes do mais querido. Uma memória talvez melhor que a minha.
Lembro quando era garoto e li um conto do Paulo Mendes Campos (mestre!) que se chama Salvo Pelo Flamengo e se passava na Suécia onde ele escapava de uma surra graças ao Mengão.
Seguimos trocando idéias naquele posto longe de casa até que a bomba parou.
- Vou jogar uma aguinha no vidro pode fechar?
Subi os vidros e ele foi sorridente fazer sua gentileza. Coisa de rubro-negro.
Na boa? Quando se diz que ele é o maior do mundo é o maior em sorrisos também.
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