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    Sorriso 153


    - Completo?
    Podrão é universal. Aqui no Rio chamamos assim talvez pelo aspecto, às vezes pelo resultado após, um nome que resume o estado de espírito daquela refeição que salva madrugadas, saídas de estádio e laricas afins.
    Um dia teve o nome apenas de cachorro quente. Mas depois das inovações e alegorias tinha que receber um nome assim de peso. Pelo Brasil já vi Tudão, Cachorrão, Lanchão...
    Mas sei, por aprendizado que a resposta a pergunta lá do inicio te que ser analisada com muita calma. Estava numa terra que não era minha e o “completo” pode guardar surpresas.
    Como da vez em que o Pedro me ligou no meio da tarde.
    - Bora pra São Paulo ver a Bienal?
    E fomos assim. Ônibus na madrugada, dormida na poltrona, acordamos em Sampa. Disposição juvenil.
    Acho que nunca andei tanto em minha vida e vimos tudo que tinha de bom do Ibirapuera.
    Antes da volta, sol se pondo, arriscamos um “Dogão”. E o moço da barraquinha lá em Sampa me perguntou o mesmo. E aceitei o completo.
    E na primeira mordida dou de cara com algo que definitivamente, desculpem amigos amados paulistas, com o podrão: pure de Batatas.
    Foi um choque no meu palato. Não conseguia mastigar, engolir, nada. E foi tudo para o lixo. Nem consegui comer outro, pasme.
    - Me defina completo... – Pedi educadamente e ele me falou. E me mostrou molhos diferentes e queijo curado que ele colocava dentro e depois levava a chapa.
    Topei e ele mandou um sorriso completo. Como o meu, cinco minutos depois com a pança cheia. 

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