Um
enorme hambúrguer de picanha na barriga e da cabeça não paravam de sair ideias,
citações cinematográficas e pensamentos geniais sobre novos blockbusters. Coisa
simples tipo revolucionar o mundo.
Pagamos, levantamos e eu pedi a moça simpática que nos atendia:
- Posso roubar um sorriso?
Ela ficou na dúvida. Cliquei.
- Como é seu nome?
- Cremilda... E o seu?
- Marton...
Achei que ela fosse estranhar, fingir que entendeu, mas ela falou sem pensar.
- Nossa, o segundo Marton que conheço.
Oi?
Meu nome vem de um escritor Russo que viveu no século XVI e foi perseguido pelos bolcheviques por ser contra o governo. Escrevia peças, ensaios contra a invasão otomana e foi um dos criadores do verão russo, um movimento de poetas e ensaístas que revolucionaram a escrita naquele país.
Não. Mentira. Na verdade pior que isso. Um grande crime com movimentos históricos diferentes e sem nenhuma contemporaneidade.
No fundo meu nome é composto.
Metade mamãe, MARlene, metade papai, ArauTON. Simples assim.
Tive sorte de não nascer mulher, seria uma mulata grande de nome Araulene. Medo.
E já fui chamado de Norton, Marlon, Maicon, Marcon, Marcão, Marzon, João, Marco Antônio (oi?) e uma variação surpreendente. E sei que a cada semana pessoas se superam. Como na passada na recepção de uma produtora o porteiro tentava me anunciar lendo minha identidade.
- O Mar... Mar... Mar... Mar... (pausa) Isso, esse mesmo. Pronto, pode subir!
No Orkut, havia uma comunidade chamada MEU NOME É MARTON. 60 integrantes com origens de nomes diferentes. Mas todos “únicos”.
Olhei para Cremilda e pensei em perguntar de onde ele conhecia, idade, etc.
Mas no fundo aquela vaidade de ser exclusivo não me deixou criar muita intimidade com meu Xará.
Afinal, somos poucos e seletos. Eu acho.
Pagamos, levantamos e eu pedi a moça simpática que nos atendia:
- Posso roubar um sorriso?
Ela ficou na dúvida. Cliquei.
- Como é seu nome?
- Cremilda... E o seu?
- Marton...
Achei que ela fosse estranhar, fingir que entendeu, mas ela falou sem pensar.
- Nossa, o segundo Marton que conheço.
Oi?
Meu nome vem de um escritor Russo que viveu no século XVI e foi perseguido pelos bolcheviques por ser contra o governo. Escrevia peças, ensaios contra a invasão otomana e foi um dos criadores do verão russo, um movimento de poetas e ensaístas que revolucionaram a escrita naquele país.
Não. Mentira. Na verdade pior que isso. Um grande crime com movimentos históricos diferentes e sem nenhuma contemporaneidade.
No fundo meu nome é composto.
Metade mamãe, MARlene, metade papai, ArauTON. Simples assim.
Tive sorte de não nascer mulher, seria uma mulata grande de nome Araulene. Medo.
E já fui chamado de Norton, Marlon, Maicon, Marcon, Marcão, Marzon, João, Marco Antônio (oi?) e uma variação surpreendente. E sei que a cada semana pessoas se superam. Como na passada na recepção de uma produtora o porteiro tentava me anunciar lendo minha identidade.
- O Mar... Mar... Mar... Mar... (pausa) Isso, esse mesmo. Pronto, pode subir!
No Orkut, havia uma comunidade chamada MEU NOME É MARTON. 60 integrantes com origens de nomes diferentes. Mas todos “únicos”.
Olhei para Cremilda e pensei em perguntar de onde ele conhecia, idade, etc.
Mas no fundo aquela vaidade de ser exclusivo não me deixou criar muita intimidade com meu Xará.
Afinal, somos poucos e seletos. Eu acho.
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