Nasci
em Marechal Hermes, fui direto para Bras de Pina e com mais ou menos uns 8 anos
mudei para Laranjeiras.
Não ocorreu rápido como nesta linha, mas é claro que tive uma infância muito mais marcada pelo carpete que o paralelepípedo. Tenho pés finos, não caminho bem sobre pedras e jogar bola descalço nem pensar. Mas adoro galeto de padaria (se chamuscar a asinha ta perfeito), sou peladeiro em qualquer lugar e hora e... Sei fazer pipa.
Surpreendi agora? Pois é.
Fiz uma pós-graduação de um fim de semana com meu primo Dedete que morava no Lins e passou um fim de semana lá em casa. Compramos papel fino, preto, vermelho, branco, barbante e cola e fizemos cada um par de pipas, lindas, para soltar no aterro no dia seguinte.
Eu nem dormi direito pensando nas manobras e piruetas que a UltraPipa e a Mengão fariam no ar. Sim elas receberam nomes, afinal, Santos Dummont não teve seu 14Bis?
O aterro do Flamengo nos esperava apinhado de gente, e ficamos ali, um pouco depois do avião e antes do monumento aos Pracinhas.
Lembro que fui o primeiro a levantar voo. Segundo meu primo eu tinha jeito pra coisa e a UltraPipa (uma homenagem ao Ultraman, meu ídolo na época) ganhava os ares de forma linda e... Cortaram. Moleques, muitos, maiores, mais rápidos, ágeis, a pipa solta no ar, na mão daquele garoto, não era mais minha.
Aprendi assim a regra da pipa que “avoa”. Voou? É de quem pegar. Ponto. A Mengão aguentou um pouco mais tempo no ar mas seu destino foi o mesmo.
Era muita habilidade contra uma primeira vez. Um recado claro que aquele céu não era pra mim.
Ali parado, vendo o Cezar soltar sua cafifa, tentando convencer seu neto Pedro que aquilo era legal me trouxe esta sensação.
Cezar empinava com uma mestria, calma e segurança de quem faz sem precisar olhar... A foto diz tudo.
Só que Pedro preferia em seus 4 anos ficar correndo sem direção com sua avó correndo atrás. Também não deixa de ter sua diversão, não é mesmo?
Quase pedi uma casquinha ao Cezar. Mas me contentei com um sorriso.
Afinal, a garantia do corte era muito menor.
Não ocorreu rápido como nesta linha, mas é claro que tive uma infância muito mais marcada pelo carpete que o paralelepípedo. Tenho pés finos, não caminho bem sobre pedras e jogar bola descalço nem pensar. Mas adoro galeto de padaria (se chamuscar a asinha ta perfeito), sou peladeiro em qualquer lugar e hora e... Sei fazer pipa.
Surpreendi agora? Pois é.
Fiz uma pós-graduação de um fim de semana com meu primo Dedete que morava no Lins e passou um fim de semana lá em casa. Compramos papel fino, preto, vermelho, branco, barbante e cola e fizemos cada um par de pipas, lindas, para soltar no aterro no dia seguinte.
Eu nem dormi direito pensando nas manobras e piruetas que a UltraPipa e a Mengão fariam no ar. Sim elas receberam nomes, afinal, Santos Dummont não teve seu 14Bis?
O aterro do Flamengo nos esperava apinhado de gente, e ficamos ali, um pouco depois do avião e antes do monumento aos Pracinhas.
Lembro que fui o primeiro a levantar voo. Segundo meu primo eu tinha jeito pra coisa e a UltraPipa (uma homenagem ao Ultraman, meu ídolo na época) ganhava os ares de forma linda e... Cortaram. Moleques, muitos, maiores, mais rápidos, ágeis, a pipa solta no ar, na mão daquele garoto, não era mais minha.
Aprendi assim a regra da pipa que “avoa”. Voou? É de quem pegar. Ponto. A Mengão aguentou um pouco mais tempo no ar mas seu destino foi o mesmo.
Era muita habilidade contra uma primeira vez. Um recado claro que aquele céu não era pra mim.
Ali parado, vendo o Cezar soltar sua cafifa, tentando convencer seu neto Pedro que aquilo era legal me trouxe esta sensação.
Cezar empinava com uma mestria, calma e segurança de quem faz sem precisar olhar... A foto diz tudo.
Só que Pedro preferia em seus 4 anos ficar correndo sem direção com sua avó correndo atrás. Também não deixa de ter sua diversão, não é mesmo?
Quase pedi uma casquinha ao Cezar. Mas me contentei com um sorriso.
Afinal, a garantia do corte era muito menor.
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