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    Sorriso 185



    Um sábado feio naquela cidade grande.
    A tempestade que tinha caído há pouco era do tipo que faz a gente pensar na vida e em guarda-chuvas.
    Sai do hotel sem rumo, com a certeza de encontrar o Celso no centro e um voo apenas no começo da noite. Quem marcou passeio pela manhã comigo sumiu e eu me senti meio sem rumo no almoço.
    Parei naquela simpática casa de hambúrguer roqueira, pedi o Tremendão e entrei no wifi.
    Falei com a Claudia no chat do Face:
    - Me espera, em 20 minutos tô aí!
    E ela veio.
    Eu e Claudia nunca havíamos nos visto fora do mundo virtual. E nem parecia.
    - Bora jogar pinball?
    Num certo momento pensei que ela não fosse mais sais da máquina do Guns and Roses. As bolinhas brotavam uma atrás da outra, bônus, bônus, bônus...
    Perdi minhas fichas em segundos e lembrei porque nunca curti essas máquinas.
    Entre mordidas de hambúrguer e fichas de pinball a hora voou como quando a gente está com
    amigos de infância.
    E por falar em amigo de infância que acabamos de conhecer:
    - Caramba, o Celso!
    Encontramos com ele, pontualmente atrasados, na frente da galeria do Rock e ficamos flanando por ali a procura de camisetas maneiras que não existem mais por lá.
    Foi então que a Cláudia assumiu o comando da tarde e nos levou ao circo. Sério.
    Uma exposição deliciosa sobre a história do circo em todos os seus detalhes.
    Arrelia, Oscarito, que começou como palhaço, Orlando Orfei, tudo em detalhes. Lá estava inclusive meu desafeto Carequinha. Contei o causo.
    - Ele fez uma apresentação num show onde meu irmão participou. Depois nos bastidores pedi pra tirar uma foto comigo, mas ele foi logo tirando a maquiagem, dizendo que estava com pressa. Não levou a sério meu pedido. Achou que eu estava de palhaçada.
    Rimos. Depois rimos mais. E mais um pouco, horas depois, enquanto comíamos empadas na Empadaria da Vovó.
    - Empaladaria da vovó?
    - Tem uma vovó empalada na porta? É isso?
    Nesse clima pedi o sorriso e ganhei vários. E as caretas que ela adora.
    E mesmo com a chuva voltando a cair pesada e a hora curta para pegar o voo, eu estava tranquilo. Afinal estava ali entre amigos de infância.  

    2 sorriram também:

    1. Bizarro isso.. também sinto que somos amigos de infância. Se fosse mais esotérico eu ia pensar coisas sobre vidas passadas e o escambau.. como não sou, acho que é apenas a boa e velha química.
      Só sinto pela chuva, dava pra gente ter passeado melhor por ali até dar a hora de você ir.
      Ah! E descobri que tinha, sim, uma barraquinha com caldo de cana (e limão) lá na Praça da República. Da próxima a gente passa por lá. E foi um prazer conhecer a Claudia, as empadas, o doce de casca de laranja, o sorvete de pistache e o stand up do Louis.
      :)

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    2. Celso a gente vai ficar rico junto. Assim prometeu Zuicker. :)

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