Os bastões voavam em chamas. Ela nem ligava. Nem pro fogo,
nem pra queda, nem pro medo.
Naquele monociclo o mundo é instável, sem base, sem equilíbrio...
Como todo mundo.
A moça jogou suas coisas no ar mais uma vez, o sinal ainda no vermelho e um sorriso aberto diante do perigo. Calma dentro do que para ela é cotidiano.
Hoje essa imagem da equilibrista feliz me voltou à cabeça. Mais forte, mais densa, mais medo.
Afinal, tudo nos cerca e a razão de tudo é nenhuma.
Então, se a única certeza é o fim. Porque ter medo?
Medo do sim. Medo de dizer não quero, não vou, dessa vez não.
Medo de xingar o juiz, medo de não pegar bem, medo de viver pra sempre junto.
Medo de não te fazer feliz, medo de broxar, medo de não amanhecer amanhã.
Medo de subir no aviãozinho mais baixo que você. Medo do sorriso da morena.
Medo da doença, do exame, do caroço, do espirro...
Medo de perder a hora. Medo de perder o sono.
Medo do pai, do filho... Medo da mulher que me diz: te amo.
Medo do cabelo branco no meio do peito.
“Vai. E, se der medo, vai com medo mesmo...” Diz o meme.
Tem gente que não vive com medo da morte.
Medo do fim do mundo. Medo do fim do mês.
Lembrei que já tive medo de quem dorme cedo. Hoje, as 21 eu já boceeeeejo.
Note bem que não tenho medo de montanha russa. Só não vejo o porquê.
O sinal mudou pro amarelo era a hora dela pedir trocados sem medo.
No verde parti feliz, com aquela liberdade que só um sinal aberto dá. Hoje nem lembro pra onde, porque, pra que, pra quem.
Dias de equilibrista. Todo mundo tem.
Girando os pratinhos, sobre as varetas, alguns vão parando, volto ao início. No final do mês ganho uns trocados. Assim como a equilibrista daquele sinal.
Boa parte vai no que comprei. Ah, sim. Menti lá em cima.
São duas certezas na vida e não uma. Além do fim, tem as contas.
E hoje me convenci que, no fundo, não tenho tido medo nem de um nem de outro.
"Medo, que dá medo do medo que dá." Lenine e Pedro Guerrahttp://www.youtube.com/watch?v=EDy6njOt9GU
Naquele monociclo o mundo é instável, sem base, sem equilíbrio...
Como todo mundo.
A moça jogou suas coisas no ar mais uma vez, o sinal ainda no vermelho e um sorriso aberto diante do perigo. Calma dentro do que para ela é cotidiano.
Hoje essa imagem da equilibrista feliz me voltou à cabeça. Mais forte, mais densa, mais medo.
Afinal, tudo nos cerca e a razão de tudo é nenhuma.
Então, se a única certeza é o fim. Porque ter medo?
Medo do sim. Medo de dizer não quero, não vou, dessa vez não.
Medo de xingar o juiz, medo de não pegar bem, medo de viver pra sempre junto.
Medo de não te fazer feliz, medo de broxar, medo de não amanhecer amanhã.
Medo de subir no aviãozinho mais baixo que você. Medo do sorriso da morena.
Medo da doença, do exame, do caroço, do espirro...
Medo de perder a hora. Medo de perder o sono.
Medo do pai, do filho... Medo da mulher que me diz: te amo.
Medo do cabelo branco no meio do peito.
“Vai. E, se der medo, vai com medo mesmo...” Diz o meme.
Tem gente que não vive com medo da morte.
Medo do fim do mundo. Medo do fim do mês.
Lembrei que já tive medo de quem dorme cedo. Hoje, as 21 eu já boceeeeejo.
Note bem que não tenho medo de montanha russa. Só não vejo o porquê.
O sinal mudou pro amarelo era a hora dela pedir trocados sem medo.
No verde parti feliz, com aquela liberdade que só um sinal aberto dá. Hoje nem lembro pra onde, porque, pra que, pra quem.
Dias de equilibrista. Todo mundo tem.
Girando os pratinhos, sobre as varetas, alguns vão parando, volto ao início. No final do mês ganho uns trocados. Assim como a equilibrista daquele sinal.
Boa parte vai no que comprei. Ah, sim. Menti lá em cima.
São duas certezas na vida e não uma. Além do fim, tem as contas.
E hoje me convenci que, no fundo, não tenho tido medo nem de um nem de outro.
"Medo, que dá medo do medo que dá." Lenine e Pedro Guerrahttp://www.youtube.com/watch?v=EDy6njOt9GU
0 sorriram também:
Postar um comentário