Uma vez meu amigo Décio me perguntou:
- Como você faz para pegar esses sorrisos? Como é a abordagem?
Respondi:
- Sei lá. Vou lá e peço...
Rimos juntos.
Talvez por saber que às vezes saltar minha timidez natural - não pareço, mas sou - é um grande obstáculo, sei que alguns sorrisos aqui são uma conquista.
Quando vi aquele monte de mulher gigante, note bem que tenho 1,87, passando por mim pensei: vôlei. E ali parado no café ele, o mestre, o fera, o comandante: Bernardinho.
Dando mole para entrar na galeria e eu pagando de medroso.
Fiz as vezes de tubarão o espreitei de longe. Avaliei.
Em quase 190 sorrisos levei apenas 5 tocos. E o esporte ali era outro. Valia a pena arriscar.
Perdi sorrisos bacanas por conta do vou, não vou, vou, não vou... Perdi o Oswaldo Montenegro, que estava ali facinho, quase na esquina da minha casa esperando um estúdio de gravação que tem por ali abrir. Titubeei e ele sumiu.
Outro dia na Ponte Aérea também perdi o Zuenir Ventura. Autor de um dos livros mais bacanas que li, o 1968.
O detalhe que quando desci em São Paulo, lamentando a falta de coragem, fui ao banheiro. E ali estou fazendo meu xixi quando ele para, no mictório ao lado.
Não meu leitor, ali não havia clima.
E voltei a olhar o Bernardinho, lendo sua revista, despreocupado e sem sorriso. Um cara tranquilo de na dele.
Aprendi que muitas vezes a abordagem é aquela sincera. Afinal, o cara já ganhou tudo. Tudo mesmo. Então eu disse apenas o que penso:
- Bernardinho, com licença, sou seu fã...
O sorriso se abriu bacana, franco e junto veio um bom aperto de mão.
- Posso tirar uma foto?
Ele fez um gesto de quem procura aquela terceira pessoa para tirar. Tive que explicar.
- Não, queria apenas o seu sorriso.
Bernardinho disso um “Claro!” tão limpo e cristalino que o click veio fácil.
Vi, vim e venci. Que nem ele faz na maioria das vezes.
E agora eu tenho mais esse sorriso ai. Campeão.
- Como você faz para pegar esses sorrisos? Como é a abordagem?
Respondi:
- Sei lá. Vou lá e peço...
Rimos juntos.
Talvez por saber que às vezes saltar minha timidez natural - não pareço, mas sou - é um grande obstáculo, sei que alguns sorrisos aqui são uma conquista.
Quando vi aquele monte de mulher gigante, note bem que tenho 1,87, passando por mim pensei: vôlei. E ali parado no café ele, o mestre, o fera, o comandante: Bernardinho.
Dando mole para entrar na galeria e eu pagando de medroso.
Fiz as vezes de tubarão o espreitei de longe. Avaliei.
Em quase 190 sorrisos levei apenas 5 tocos. E o esporte ali era outro. Valia a pena arriscar.
Perdi sorrisos bacanas por conta do vou, não vou, vou, não vou... Perdi o Oswaldo Montenegro, que estava ali facinho, quase na esquina da minha casa esperando um estúdio de gravação que tem por ali abrir. Titubeei e ele sumiu.
Outro dia na Ponte Aérea também perdi o Zuenir Ventura. Autor de um dos livros mais bacanas que li, o 1968.
O detalhe que quando desci em São Paulo, lamentando a falta de coragem, fui ao banheiro. E ali estou fazendo meu xixi quando ele para, no mictório ao lado.
Não meu leitor, ali não havia clima.
E voltei a olhar o Bernardinho, lendo sua revista, despreocupado e sem sorriso. Um cara tranquilo de na dele.
Aprendi que muitas vezes a abordagem é aquela sincera. Afinal, o cara já ganhou tudo. Tudo mesmo. Então eu disse apenas o que penso:
- Bernardinho, com licença, sou seu fã...
O sorriso se abriu bacana, franco e junto veio um bom aperto de mão.
- Posso tirar uma foto?
Ele fez um gesto de quem procura aquela terceira pessoa para tirar. Tive que explicar.
- Não, queria apenas o seu sorriso.
Bernardinho disso um “Claro!” tão limpo e cristalino que o click veio fácil.
Vi, vim e venci. Que nem ele faz na maioria das vezes.
E agora eu tenho mais esse sorriso ai. Campeão.
que lindo!! estou sorrindo agora!
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