Trabalhávamos.
E no meio da rua eu vi o Chaves ladeado por uma Chiquinha. Perfeitos.
Já tinha visto muita coisa naquele dia.
Homens travestidos e felizes ao extremo nos seus modelitos sexys, mulheres sensuais travestidas de policiais, enfermeiras, anjas... Um trio fantasiado com jogos da velhas pendurados no pescoço... Oi?
- Somos hastags!
Pois é, tive que perguntar o que era. E depois de explicado até que fez sentido.
Mas aquele Chaves valeria um clique.
Juro que até o cara que entrou vestido de gari e eu pensei que fosse mesmo, apesar da latinha de cerveja na mão e óculos escuros, não me impressionou tanto.
Voltamos ao trabalho.
Plots, incidentes incitantes, caminhos, escaletas, personagens... Personagens e o Chaves surge de novo. Ele e a Chiquinha. Numa luz perfeita, voltando mais lentamente que foram naquele cansaço pós folia.
Lamentei:
- Ali eles de novo... E eu queria fazer um sorriso com eles...
Rafael foi ninja e num pique de 50 metros os interceptou. E voltaram felizes, animados, sorridentes.
Preparei a máquina e enquanto eu fotografava ele dava seu currículo.
- To curtindo! Um Chaves Pernambucano de 72 anos!
E abriu este sorriso, alegre, vibrante, carnavalesco.
Eu queria entender essa alegria. Mesmo.
E como no sorriso anterior não foi por falta de tentativa.
Desde os primeiros bailes lá no Fluminense em Laranjeiras vestindo de zorro e espadinha amarela até minha fantasia de doente terminal a procura de um beijo num carnaval dos meus 20 anos, a festa nunca me comprou por completo.
E olha que já a associei a bebida, amor, amigos... Mas nunca a entendi.
Hoje na verdade, diante de tanta dedicação, esse monte de alegria que vi, tanta preocupação em estar feliz acho, passei a respeitá-la.
Talvez de agora em diante eu e a festa da carne possamos conviver mais tranquilamente. Evoé!
E no meio da rua eu vi o Chaves ladeado por uma Chiquinha. Perfeitos.
Já tinha visto muita coisa naquele dia.
Homens travestidos e felizes ao extremo nos seus modelitos sexys, mulheres sensuais travestidas de policiais, enfermeiras, anjas... Um trio fantasiado com jogos da velhas pendurados no pescoço... Oi?
- Somos hastags!
Pois é, tive que perguntar o que era. E depois de explicado até que fez sentido.
Mas aquele Chaves valeria um clique.
Juro que até o cara que entrou vestido de gari e eu pensei que fosse mesmo, apesar da latinha de cerveja na mão e óculos escuros, não me impressionou tanto.
Voltamos ao trabalho.
Plots, incidentes incitantes, caminhos, escaletas, personagens... Personagens e o Chaves surge de novo. Ele e a Chiquinha. Numa luz perfeita, voltando mais lentamente que foram naquele cansaço pós folia.
Lamentei:
- Ali eles de novo... E eu queria fazer um sorriso com eles...
Rafael foi ninja e num pique de 50 metros os interceptou. E voltaram felizes, animados, sorridentes.
Preparei a máquina e enquanto eu fotografava ele dava seu currículo.
- To curtindo! Um Chaves Pernambucano de 72 anos!
E abriu este sorriso, alegre, vibrante, carnavalesco.
Eu queria entender essa alegria. Mesmo.
E como no sorriso anterior não foi por falta de tentativa.
Desde os primeiros bailes lá no Fluminense em Laranjeiras vestindo de zorro e espadinha amarela até minha fantasia de doente terminal a procura de um beijo num carnaval dos meus 20 anos, a festa nunca me comprou por completo.
E olha que já a associei a bebida, amor, amigos... Mas nunca a entendi.
Hoje na verdade, diante de tanta dedicação, esse monte de alegria que vi, tanta preocupação em estar feliz acho, passei a respeitá-la.
Talvez de agora em diante eu e a festa da carne possamos conviver mais tranquilamente. Evoé!
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