Tem coisas que eu pago pra ver se realmente são reais em
minha vida ou apenas causos que invento durante o sono.
Sonho acordado talvez.
Como a vez que, depois de uma bela noitada e todo um salário de um mês no bolso, resolvo voltar num ônibus sinistro para casa às 3 da manhã. Fiz uma coisa que nunca faço num ônibus e dormi parte do trajeto. Acordei em meio a um assalto.
O cara parado no meio do corredor, arma na mão e eu o encarando sem saber como reagir com apenas um olho aberto.
- Fica na tua aí negão que a parada não é contigo...
Fechei meu olho e não fui assaltado. Simples assim.
Teve o outro causo quando fui parado numa blitz, documento certo, carteira em dia, mas eu sabia que havia uma multa. Ou duas.
Policial com a maquininha na mão insistia em olhar minha camisa. Sorriu.
- Eles são engraçados né?
Ele falava e apontava para minha camisa com a marca Duffy, a cerveja dos Simpsons. Pois é, Homer havia me salvado de uma dura.
Voltando ao presente, decidi comer um misto quente no croissant e um chocolate quente. Aquela capital estava nos dez graus, tínhamos três horas até o embarque e prevenir a fome na volta para casa era um passatempo.
Nem olhei o cardápio. Já tinha visto os pães por ali, já havia aguado vendo meu companheiro de viagem virar um canecão do liquido marrom quentinho... Tudo tramado.
Fiz o pedido e ouço um não.
- Não fazemos.
- Pede ali pra moça.
- Só sai no pão de forma.
Caprichei o jeitinho e ele me olhou com uma cara de “ouve só”. Caminhou até o balcão e de onde eu estava ouvi a negativa enfática. Parecia que eu tinha pedido a virgindade a moça.
Intrigado percorri com os olhos o cardápio até que... Achei a descrição: Pão tipo croissant, presunto, queijo, maionese, alface e tomate.
- Amigo, se eu pedir esse sanduíche sem maionese, alface e tomate você faz?
Ele me devolveu um sorriso cúmplice, como se tivesse matado a charada e me achando o mais inteligente ali daquele aeroporto internacional. Um sorriso tipo “genial”.
O sanduba e o chocolate vieram mais gostosos que eu esperava.
Talvez fosse a pitada de desejo realizado.
Sonho acordado talvez.
Como a vez que, depois de uma bela noitada e todo um salário de um mês no bolso, resolvo voltar num ônibus sinistro para casa às 3 da manhã. Fiz uma coisa que nunca faço num ônibus e dormi parte do trajeto. Acordei em meio a um assalto.
O cara parado no meio do corredor, arma na mão e eu o encarando sem saber como reagir com apenas um olho aberto.
- Fica na tua aí negão que a parada não é contigo...
Fechei meu olho e não fui assaltado. Simples assim.
Teve o outro causo quando fui parado numa blitz, documento certo, carteira em dia, mas eu sabia que havia uma multa. Ou duas.
Policial com a maquininha na mão insistia em olhar minha camisa. Sorriu.
- Eles são engraçados né?
Ele falava e apontava para minha camisa com a marca Duffy, a cerveja dos Simpsons. Pois é, Homer havia me salvado de uma dura.
Voltando ao presente, decidi comer um misto quente no croissant e um chocolate quente. Aquela capital estava nos dez graus, tínhamos três horas até o embarque e prevenir a fome na volta para casa era um passatempo.
Nem olhei o cardápio. Já tinha visto os pães por ali, já havia aguado vendo meu companheiro de viagem virar um canecão do liquido marrom quentinho... Tudo tramado.
Fiz o pedido e ouço um não.
- Não fazemos.
- Pede ali pra moça.
- Só sai no pão de forma.
Caprichei o jeitinho e ele me olhou com uma cara de “ouve só”. Caminhou até o balcão e de onde eu estava ouvi a negativa enfática. Parecia que eu tinha pedido a virgindade a moça.
Intrigado percorri com os olhos o cardápio até que... Achei a descrição: Pão tipo croissant, presunto, queijo, maionese, alface e tomate.
- Amigo, se eu pedir esse sanduíche sem maionese, alface e tomate você faz?
Ele me devolveu um sorriso cúmplice, como se tivesse matado a charada e me achando o mais inteligente ali daquele aeroporto internacional. Um sorriso tipo “genial”.
O sanduba e o chocolate vieram mais gostosos que eu esperava.
Talvez fosse a pitada de desejo realizado.
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